Veja como o Brasil é lindo!

Veja como o Brasil é lindo!
Vamos proteger o que é nosso.A Natureza agradece!

domingo, 13 de julho de 2008

Músicas Ecológicos:


MATANÇA (Jatobá)

Cipó caboclo tá subindo na viola
chegou a hora do pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato da imburana
descansar morrer de sono na sombra da barriguda,
de nada vale tanto esforço do meu canto pra nosso espanto tanta mata haja vão matar.
Foi Mata Atlântica e a próxima amazônica arvoredos seculare
impossível replantar que triste sina teve cedro
Nosso primo desde menino que eu nem gosto de falar depois de tanto sofrimento seu destino virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar
Que por acaso ouviu falar de sucupira parece até mentira que jacarandá antes de virar poltrona, porta, armário, morar no dicionário vida-eterna milenar
Quem hoje é vivo corre perigo e os inimigos do verde da sombra o ar que se respira e a clorofila das matas virgens destruídas bom lembrar que quando chega a hora é certo que não demora não chama Nossa Senhora só quem pode nos salvar.
É caviúna, cerejeira, baraúna, imbuia, pau-d’arco, salva, juazeiro, jatobá
Gonçalo-alves, Paraíba, Itaúba, louro, Ipê, paracaúba, peroba, massaranduba, carvalho, mogno, canela, imbuzeiro, catuaba, janaúba, aroeira, araribá, pau-ferro, angico, amargoso, gameleira, andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá.(François Silvestre)

Saga da Amazônia
LETRA: Vital Faria



Era uma vez na Amazônia, a mais bonita floresta.Mata verde, céu azul, a mais intensa floresta.
No fundo da água as Iaras, caboclas lendas e mágoas e os rios puxando as águas.
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores.
Os peixes singrando os rios, Curumins cheios de amores.
Sorria o Jurupari, Uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores.
Toda mata tem Caipora para a mata vigiar
Veio Caipora de fora para a mata definhar e trouxe Dragão-de-Ferro, pra comer muita madeira e trouxe em estilo Gigante, pra acabar com a Caipora.
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunha
Pra o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo tivesse pé pra andar
Eu garanto meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá.
O que se corta em segundos gasta tempo pra vigorar e o fruto que dá no cacho gente se alimenta?
Depois tem o passarinho, tem o ninho tem o ar.
Igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.
Mas o dragão continua, a floresta devora e quem habita essa mata prá onde vai se mudar?
Corre Índio, Seringueiro, Preguiça, Tamanduá, Tartaruga, pé ligeiro, corre-corre Tribo dos KAMAIURA.
No lugar que havia mata, hoje há perseguição grileiro mata posseiro prá lhe roubar seu chão.
Castanheiro, seringueiro já viraram até peão afora os que já morreram como ave-de-arribação.
Zé de Nana tá de prova, naquele lugar tem cova gente enterrada no chão.
Pois matar um Índio que matou grileiro que matou posseiro disse um castanheiro para um seringueiro, que um estrangeiro Roubou seu Lar.
Foi então que um Violeiro chegando na região
Ficou tão penalizado e escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta Devastação pegou a primeira estrada sem rumo, sem direção com os olhos cheio de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.
Aqui termino essa história para gente de valor prá gente de valor, prá gente que tem memória, muita crença, muito amor.Prá defender o que ainda resta sem rodeio, sem atestar Era uma Vez uma Floresta Na Linha do Equador.

Xote Ecológico
(Luís Gonzaga)

Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra tá morrendo, não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce se nasce não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava ali?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu.
E o verde onde é que está?
Poluição comeu.
Nem Chico Mendes sobreviveu


Planeta Azul
Composição: Aldemir e Xororó

A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
se invertem as estações do ano
faz calor no inverno e frio no verão
os peixes morrendo
nos rios estão se extinguindo espécies animais
e tudo que se planta, colhe
o tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
já não chove nada
o sol abrasador rachando o leito dos rios secos
sem um pingo d'água quanto ao futuro inseguro
será assim de norte a sul
a terra nua semelhante à lua
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?


Queimadas
(N. Heliton / T. Cristina).

O homem está destruindo
Queimadas em todo lugar
Do pouco de verde que ainda há
Será que ainda dá pra salvar?
O homem se esquece que a manhã
Pertence às crianças que estão a nascer
Pense um pouco no que representa
O verde em nosso viver
A árvore fixa a terra ao chão
Evitando a erosão
Purifica o nosso ar
Nos dá os frutos pra alimentar


Abençoa nossa Terra
(Pe. Zezinho)

Abençoa nossa Terra
Que a ganância destruiu
E que um dia foi floresta
E foi lagoa e foi rio
Onde havia tanta vida
Que ninguém mais imagina
Mais alguém foi desmatando
Sem ter dó, e agora tudo é pó
Bisnetos e trinetos dessa gente
Agora ora pra pedir perdão
Pra tal destruição
De quem pensou de ser mais que Deus
E brincou de recriar a criação
E foi cortando e envenenando
E foi queimando e descriou a criação.


PLANETA ÁGUA
(Guilherme Arantes)

Água que nasce na fonte
Serenando o mundo
E que Abre um profundo grotão.
Água que faz inocente
O Riacho e deságua na
Corrente do ribeirão.
Águas escuras dos rios que
Levam a fertilidade e ao sertão
Águas que banham aldeias
Que matam a sede da
População.
Águas que caem
Das pedras no véu das cascatas ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas No Leito dos lagos.
Águas dos iguarapés onde
Yara mãe-água é misteriosa
Canção.
Água que o Sol evapora
Pelo céu vai embora virando
Nuvens de algodão
Gotas de água
Da chuva tão tristes são lágrimas da inundação.
Água que move moinhos
São as mesmas águas que
Encharcam o chão.
E sempre voltam humildes
Pro fundo da Terra
Pro fundo da Terra
Terra Planeta Água
Terra Planeta Água
Terra Planeta Água

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